Ondas Gravitacionais confirmam Teorias do buraco negro de Hawking e Kerr

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Cientistas confirmaram duas teorias de longa data relacionadas a buracos negros, graças à detecção do sinal de onda gravitacional mais claramente registrado até hoje. Dez anos após detectar a primeira onda gravitacional, a colaboração LIGO-Virgo-KAGRA anunciou (10 de setembro) a detecção de GW250114 — uma ondulação no espaço-tempo que oferece insights sem precedentes sobre a natureza dos buracos negros e as leis fundamentais da física. O estudo confirma a previsão do Professor Stephen Hawking de 1971 de que, quando dois buracos negros colidem e se fundem, a área total do horizonte de eventos do buraco negro resultante é maior do que a soma das áreas dos horizontes de eventos dos buracos negros originais— ela não pode encolher. Pesquisas também confirmaram a natureza de Kerr dos buracos negros — um conjunto de equações desenvolvido em 1963 pelo matemático neozelandês Roy Kerr que explica com elegância a aparência do espaço e do tempo perto de um buraco negro em rotação, que se diferenci...

Descoberta a mais antiga evidência de mobilidade na Terra

Traços fossilizados de motilidade encontrados em rochas de 2,1 bilhões de anos.

Fósseis antigos dos primeiros organismos a exibirem movimento foram descobertos por uma equipe internacional de cientistas.
Descobertos em rochas no Gabão e datados de aproximadamente 2,1 bilhões de anos, os fósseis sugerem a existência de um aglomerado de células únicas que se juntaram para formar um organismo multicelular que se movia pela lama em busca de um ambiente mais favorável.
A equipe, que incluiu especialistas da Universidade de Cardiff, afirma que a nova descoberta coloca a primeira evidência de mobilidade na Terra a mais de 1,5 bilhão de anos antes do que se pensava anteriormente, e levanta novas questões sobre a história da vida.
Descobertas anteriores datavam os primeiros vestígios de locomoção em organismos complexos em rochas muito mais jovens, datadas de 570 milhões de anos atrás, de várias localidades.
Em um novo estudo, publicado na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências, a equipe relatou encontrar movimentos de traços similares para organismos complexos que prosperaram há 2,1 bilhões de anos no mar interior de Francevillian.
Análise detalhada em 3D usando uma técnica de imageamento por raios X não-destrutiva, juntamente com datações geométricas e químicas, revelou que os novos fósseis pertencem a um organismo que provavelmente passava a maior parte do tempo em águas oxigenadas e, portanto, era dependente de oxigênio.
Os fósseis são preservados como estruturas tubulares que atravessam a rocha em camadas finas com um diâmetro consistente de poucos milímetros.
Localizadas ao lado dessas estruturas tubulares, havia biofilmes microbianos fossilizados que, acreditam os pesquisadores, atuavam como áreas de pastagem para os organismos multicelulares.
Co-autor do estudo, Dr. Ernest Chi Fru, da Escola de Ciências da Terra e do Oceano da Universidade de Cardiff, disse: "É plausível que os organismos por trás desse fenômeno se movessem em busca de nutrientes e oxigênio produzidos por bactérias no solo marinho".
"Os resultados levantam uma série de questões fascinantes sobre a história da vida na Terra, e como e quando os organismos começaram a se mover. Isso foi uma inovação biológica primitiva, um prelúdio para formas mais aperfeiçoadas de locomoção vistas ao nosso redor hoje, ou foi simplesmente uma experiência que foi interrompida?".

Fonte> Space Daily via Universidade de Cardiff

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