Hipergigantes Amarelas Esfriam e se Aquecem Repetidamente

A estrela HR 5271A é uma das quatro hiper-gigantes investigadas. Crédito: (c) A. Lobel / NASA / Spitzer Space Telescope / IRAC
Uma equipe internacional de astrônomos profissionais e amadores determinou em detalhes como a temperatura de quatro hipergigantes amarelas aumenta de 4000 para 8000 graus  em poucas décadas.
Os pesquisadores analisaram a luz de quatro hipergigantes amarelas que foram observadas na Terra nos últimos cinquenta a cem anos. Hipergigantes amarelas são estrelas enormes e muito luminosas. São quinze a vinte vezes mais pesadas que o Sol e brilham 500.000 vezes mais. As atmosferas dessas estrelas podem ser tão grandes que, se estivessem no lugar do  nosso sol, estenderiam-se além da órbita de Júpiter.
O ciclo começa com uma estrela com temperatura em torno de 4000 graus. Em algumas décadas, a temperatura atmosférica média aumenta para cerca de 8000 graus. A 8000 graus, no entanto, a atmosfera se torna instável devido a pulsações amplificadas. Em um determinado momento, toda a atmosfera entra em erupção. Como resultado, ela esfria rapidamente e ocorre um processo em que os elétrons se ligam aos íons de hidrogênio e uma grande quantidade de energia de ionização é liberada. Isso esfria ainda mais a atmosfera. O resfriamento de 8000 graus para 4000 graus leva apenas dois anos.
Então o ciclo recomeça desde o início, apenas com uma estrela um pouco menos massiva, devido a perda de material no ciclo anterior. Eventualmente, pensam os astrônomos, a hipergigante se transformará em uma estrela mais quente e terminará sua vida como uma supernova.

Fonte: PHY.ORG

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