Ondas Gravitacionais confirmam Teorias do buraco negro de Hawking e Kerr

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Cientistas confirmaram duas teorias de longa data relacionadas a buracos negros, graças à detecção do sinal de onda gravitacional mais claramente registrado até hoje. Dez anos após detectar a primeira onda gravitacional, a colaboração LIGO-Virgo-KAGRA anunciou (10 de setembro) a detecção de GW250114 — uma ondulação no espaço-tempo que oferece insights sem precedentes sobre a natureza dos buracos negros e as leis fundamentais da física. O estudo confirma a previsão do Professor Stephen Hawking de 1971 de que, quando dois buracos negros colidem e se fundem, a área total do horizonte de eventos do buraco negro resultante é maior do que a soma das áreas dos horizontes de eventos dos buracos negros originais— ela não pode encolher. Pesquisas também confirmaram a natureza de Kerr dos buracos negros — um conjunto de equações desenvolvido em 1963 pelo matemático neozelandês Roy Kerr que explica com elegância a aparência do espaço e do tempo perto de um buraco negro em rotação, que se diferenci...

Violenta Tempestade Detectada em Distante Exoplaneta

Concepção artística do exoplaneta HR 8799e, que orbita uma jovem estrela chamada HR 8799, localizada a aproximadamente 129 anos-luz da Terra.

Novos dados do Observatório Europeu do Sul mostram nuvens violentas de ferro e silicatos sobre um distante exoplaneta.
O exoplaneta, formalmente conhecido como HR 8799e, orbita uma jovem estrela chamada HR 8799, que tem cerca de 1,5 vezes o tamanho do Sol e localiza-se a cerca de 129 anos-luz da Terra, na constelação Pégaso.
HR 8799e foi descoberto em 2010 e é o planeta mais interno do sistema HR 8799. Com cerca de 30 milhões de anos, acredita-se que este exoplaneta tenha cerca de nove vezes a massa de Júpiter e leva aproximadamente 45 anos terrestres para orbitar sua estrela-mãe.
Utilizando o instrumento GRAVITY do Very Large Telescope Interferometer (VLTI) do ESO, os astrônomos descobriram a atmosfera complexa deste exoplaneta devastado pela tempestade.
O instrumento GRAVITY emprega uma técnica chamada interferometria óptica, que usa a luz de quatro telescópios para ver características 10 vezes mais detalhadas do que seria possível anteriormente com apenas um telescópio.
"Nossa análise mostrou que o HR8799e tem uma atmosfera contendo muito mais monóxido de carbono do que o metano - algo não esperado no equilíbrio químico da atmosfera", disse Sylvestre Lacour, principal autor do novo trabalho e pesquisador da agência espacial francesa CNRS, no comunicado. "Podemos explicar melhor este resultado surpreendente com ventos verticais altos dentro da atmosfera, impedindo que o monóxido de carbono reaja com o hidrogênio para formar metano".
Os novos dados também revelaram que a atmosfera do exoplaneta contém nuvens de poeira de ferro e silicato, o que, combinado com um excesso de monóxido de carbono, sugere uma violenta tempestade planetária.
"Nossas observações sugerem que o planeta assemelha-se a uma bola de gás iluminada a partir do interior, com raios de luz quente rodopiando através de trechos tempestuosos de nuvens escuras", disse Lacour. A convecção se move ao redor das nuvens de silicato e partículas de ferro, que se desagregam e chovem para o interior. Isso cria uma imagem de uma atmosfera dinâmica de um exoplaneta gigante, passando por processos físicos e químicos complexos.
Suas descobertas, publicadas em 27 de março na revista Astronomy and Astrophysics, podem revelar novas pistas sobre a formação de planetas e sistemas planetários, disseram as autoridades do ESO no comunicado.

Fonte: SPACE.com

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