Ondas Gravitacionais confirmam Teorias do buraco negro de Hawking e Kerr

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Cientistas confirmaram duas teorias de longa data relacionadas a buracos negros, graças à detecção do sinal de onda gravitacional mais claramente registrado até hoje. Dez anos após detectar a primeira onda gravitacional, a colaboração LIGO-Virgo-KAGRA anunciou (10 de setembro) a detecção de GW250114 — uma ondulação no espaço-tempo que oferece insights sem precedentes sobre a natureza dos buracos negros e as leis fundamentais da física. O estudo confirma a previsão do Professor Stephen Hawking de 1971 de que, quando dois buracos negros colidem e se fundem, a área total do horizonte de eventos do buraco negro resultante é maior do que a soma das áreas dos horizontes de eventos dos buracos negros originais— ela não pode encolher. Pesquisas também confirmaram a natureza de Kerr dos buracos negros — um conjunto de equações desenvolvido em 1963 pelo matemático neozelandês Roy Kerr que explica com elegância a aparência do espaço e do tempo perto de um buraco negro em rotação, que se diferenci...

BILHÕES DE NOVOS VIZINHOS?

Bilhões de novos vizinhos?
Os objetos que os astrônomos chamam de anãs marrons estão entre a definição de planeta e estrela. Tratam-se de esferas de gás com mais massa que um planeta, mas sem massa suficiente para sustentarem a fusão estável de hidrogênio, como acontece numa estrela. Como emitem pouca luz visível, foram descobertas apenas em 1995, e até agora a maioria das anãs marrons conhecidas encontram-se a no máximo 1500 anos-luz de distância de nós.
Agora, astrônomos usaram a câmera infravermelha com óptica adaptativa NACO, montada no Very Large Telescope do ESO, para observar o aglomerado estelar RCW 38 na constelação da Vela, a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra. Esta imagem mostra a região central de RCW 38; as imagens inseridas de lado mostram um subconjunto de candidatas a anãs marrons detectadas no centro deste aglomerado.
Os cientistas encontraram cerca de uma anã marrom para cada duas estrelas nesse aglomerado. A partir destes resultados, e do estudo de outros aglomerados estelares, os astrônomos estimaram que a Via Láctea contenha, pelo menos, de 25 a 100 bilhões de anãs marrons. RCW 38 contém muito provavelmente ainda mais anãs marrons mais tênues e menos massivas, que por isso se encontram além dos limites de detecção da imagem. Ou seja, esta nova estimativa poderá estar significativamente subestimada. Rastreios adicionais revelarão o verdadeiro número de anãs marrons que se escondem na Via Láctea.

Fonte: ESO

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