A expansão do Universo está desacelerando: crescem as evidências de que a energia escura enfraquece com o tempo.

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O DESI é um instrumento de última geração que mapeia objetos distantes para estudar a energia escura. Crédito: Marilyn Sargent/Berkeley Lab Após o Big Bang e a rápida expansão do universo há cerca de 13,8 bilhões de anos, a gravidade desacelerou esse processo. Mas, em 1998, descobriu-se que, nove bilhões de anos após o início do universo, sua expansão havia começado a acelerar novamente, impulsionada por uma força misteriosa. Os astrônomos denominaram isso de energia escura, mas apesar de constituir cerca de 70% do universo, ainda é considerada um dos maiores mistérios da ciência. Um novo estudo sugere que a expansão do universo pode, na verdade, ter começado a desacelerar em vez de acelerar a uma taxa cada vez maior, como se pensava anteriormente. Descobertas "notáveis" publicadas hoje no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society lançam dúvidas sobre a antiga teoria de que uma força misteriosa conhecida como "energia escura" está afastando galáxia...

Novo Estudo Sugere que Marte tenha uma Crosta Porosa


Os cientistas da NASA encontraram evidências de que a crosta de Marte não é tão densa como se pensava anteriormente, uma pista que poderá ajudar os pesquisadores a entender melhor a estrutura e a evolução do interior do planeta vermelho.

Uma densidade mais baixa provavelmente significa que pelo menos parte da crosta de Marte é relativamente porosa. Neste ponto, no entanto, os cientistas não podem descartar a possibilidade de uma composição mineral diferente ou talvez uma crosta mais fina.

"A crosta é o resultado final de tudo o que aconteceu durante a história de um planeta, então uma menor densidade poderia ter implicações importantes sobre a formação e evolução de Marte", disse Sander Goossens do Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland. Goossens é o autor principal de um artigo de Pesquisa Geofísica descrevendo o trabalho.

Os pesquisadores mapearam a densidade da crosta marciana, estimando uma densidade média de 2.582 quilogramas por metro cúbico. Isso é comparável à densidade média da crosta lunar. Tipicamente, a crosta de Marte sempre foi considerada pelo menos tão densa como a crosta oceânica da Terra, que é de cerca de 2.900 quilos por metro cúbico.

O novo valor é derivado do campo de gravidade de Marte, um modelo global que foi extraído de dados de rastreamento por satélite e usando ferramentas matemáticas sofisticadas. O campo de gravidade da Terra é extremamente detalhado, porque os conjuntos de dados têm uma resolução muito alta. Estudos recentes da Lua pelo Laboratório de Recuperação de Gravidade e Interior (GRAIL, na sigla em inglês), da NASA, também renderam um mapa de gravidade preciso.

Os conjuntos de dados para Marte não têm tanta resolução, por isso é mais difícil determinar a densidade da crosta pelos mapas de gravidade atuais. Como resultado, as estimativas anteriores se basearam mais fortemente em estudos sobre a composição do solo e das rochas de Marte.

"À medida que esta história se junta, chegamos à conclusão de que não basta apenas conhecer a composição das rochas", disse o geólogo planetário da Goddard, Greg Neumann, co-autor do artigo. "Nós também precisamos saber como as rochas foram remodeladas ao longo do tempo".

Goossens e colegas começaram com os mesmos dados usados ​​para um modelo de gravidade existente, mas colocaram um novo fator sobre isso com uma restrição diferente e aplicando-o para obter a nova solução. Uma restrição compensa o fato de que mesmo os melhores conjuntos de dados não podem capturar todos os detalhes. Em vez de tomar a abordagem padrão, conhecida por aqueles no campo como a restrição Kaula, a equipe criou uma restrição que considera as medidas precisas das mudanças de elevação de Marte ou topografia.

"Com essa abordagem, conseguimos obter mais informações sobre o campo de gravidade dos conjuntos de dados existentes", disse o geofísico de Goddard, Terence Sabaka, outro co-autor no artigo.

Antes de usar essa abordagem em Marte, os pesquisadores a testaram aplicando-a ao campo de gravidade lunar que estava em uso antes da missão GRAIL. A estimativa resultante para a densidade da crosta da Lua correspondia essencialmente ao resultado do  GRAIL de 2.550 quilogramas por metro cúbico.

Do novo modelo, a equipe gerou mapas globais da densidade e espessura da crosta marciana. Estes mapas mostram os tipos de variações que os pesquisadores esperam, como uma crosta mais densa sob os vulcões gigantes de Marte.

Os pesquisadores observam que a missão InSight, da Nasa - abreviação de Exploração do Interior usando Investigações Sísmicas, Geodesia e Transporte de Calor - deverá fornecer os tipos de medidas que poderiam confirmar suas descobertas. Esta missão programada para lançamento em 2018, colocará uma plataforma geofísica em Marte para estudar seu interior profundo.

Fonte: NASA

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